
Inspirado por Zaluzejo, cá estou eu, escrevendo com presa de postar. Pergunte agora a uma criança de 10 anos: Conhece barra manteiga? Com cara de “pré-conceito” ela respondera... NÃO! Ok, agora ela pensa que você é um tiozinho, mas pergunte logo em seguida o que ela sabe sobre ORKUT. Depois de ouvir a resposta você vai estar apto a escrever o manual do usuário sobre o ORKUT. Karaka! Ninguém mais rala o joelho? As crianças super inteligentes de hoje não sabem o que é uma cicatriz, não sabem o valor de subir em uma arvore, não sabem o quanto é legal chutar bola no portão da sua vizinha chata. Super Inteligente? Pêra ai... tem criança que sabe tudo sobre computador, mas não sabe fazer uma redação para o vestibular. Juro que um dia ainda vou entender o sentido de escrever “naum” ao invés de “não”, e por que cargas d’água as pessoas insistem em escrever tudo com “X”. Agradecimentos as Casas Bahia por vender computadores a 500 reais em 36 vezes no carnê. Mas não vá embora antes de ler o que Fernando Anitelli escreveu sobre a Gramática.
“Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas...”
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Add CommentNão diria que a frase de Zauluzejo "Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz." se encaixa no contexto do seu texto, e infelizmente né... me diga alguma teen de felizes 15 anos que diz naum, vive o seu não? Uma pena... Bom texto Paulo!
É verdade! Essa molecada não sabe o que é brincar de queimada, elástico, pular corda... Dá orgulho das nossas cicatrizes kkk
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