1 de dez. de 2011

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Parei pra ouvir o disco póstumo da Amy (Lioness: Hidden Treasures), da saudade, é ela ali, mas não esta mais aqui. Um disco com a cara dela, com varias surpresas agradáveis, como a versão pessoal da cantora pra Garota de Ipanema (The Girl From Ipanema), uma roupagem estilo ’68 pra popular Valerie e ainda a versão original de Tears Dry (prefiro a versão do Back to Black) entre outras. Destaco 3 musicas que meu iPod já cansou de reproduzir: Between The Cheats, Like Smoke e Best Friends, Right? Disco muito bom, uma pena não existir no palco. 

A dica é pra você que só conhece “Rolling in the Deep” da Adele, “Live At The Royal Albert Hall”, da um chute na bunda, e mostra o elogiado e aclamado show da cantora, um DVD foda, pra guardar do lado da esperança da boa musica no mundo pop.

Eu de descobrir, talvez tarde, mas antes tarde do que blá blá blá... O talentoso Leo Cavalcanti, mostra pra que veio no disco “Religar”, boa musica, ótimas composições, e garante que Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro são influencias pra qualquer artista. E eu bem que eu conhecia ele de algum lugar, sua voz faz participação no disco da Trupe chá de boldo.

Ta, vamos falar do cara:
Eu nunca gostei do Chico Buarque como escritor, acho seus livro fracos, ruins e odeio ainda mais esse endeusamento que as pessoas teimam em fazer, coisa de quem só conhece 1/3 de sua obra.

Pra mim Chico era compositor, musico (gênio único nos dois quesitos). Mas recentemente essa ideia caiu por terra, ouvi Chico como um louco, e percebi que suas musicas são pura literatura, cabem como poesia, como dramaturgia, como parte de uma historia que não terminou. No seu novo disco “Chico” mostra que esta ai, sem parar, com todo talento que lhe é presente, faz um disco incrível, que com certeza, não vai sair da minha playlist tão cedo.


Por enquanto é só, pretendo fazer esse post sempre, comentando o que eu to ouvindo, o que eu recomendo, o que eu encontrei, o que eu sou fã... e por ai vai. E você, esta ouvindo o que?


24 de jul. de 2011

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Partiu...
sem tanto nem quando.
Sem a decência da experiencia.

Colidiu...
com tanto no agora.
Com as novidades tortas.

Insistiu...
no quanto de outrora.
No aprendizado notório.

Caiu...
enquanto no tanto.
Entoado em certezas.

Reagiu...
quanto tanto viu.
ensinando seguiu.

Pariu...
tanto... quanto...
Decente para exemplo.

23 de jun. de 2011

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Quando a meia hora mata o tempo de matar.
A gente reza, pede, desespera... custa a passar.
Fica bom e voa. Meia vira cinco.
Fica ruim e para. Meia vira duas.
Passa a rara lembrança de passados atrás.
Para a mesma sentença a nos matar.
Não sei quando eu estou, o tempo levou.
To distante da certeza, perto da maçaneta,
da ampulheta que rege a loucura do agora,
do cinco, das duas... da meia hora.

3 de jun. de 2011

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Me da esse olhar,
essa boémia,
esse talento.
A "Paulistidade" eu ja tenho,
me da um samba desses,
de ir e vir, que eu ja venho.

2 de jun. de 2011

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Novo, de novo.
Esse blog esta de cara nova!
Eu tenho a ligeira impressão de que ele esta fazendo aniversario, mas não confio na minha memória. Enfim, novo layout: pois é, cara nova para o velho matacolors (o blog).
Dessa vez isso tudo vai ser levado a sério, não espere posts diários, espere minha boa vontade, ou se preferir acesse esse lindo site: http://tidinha.zip.net/
Tentei fazer algo mais robusto e funcional, claro, não sou programador, conheço de HTML mas, não sou web designer, por isso peguei um tema e o modifiquei completamente (ninjitsu), melhorias virão com o uso do mesmo, e você, é opinião valida, por isso diga o que achou!
Com as coisas de sempre: Perfil, Twitter, blogs que eu leio e títulos dentro da coluna direita, banner no topo. Mas com varias melhorias visíveis, como os botões logo abaixo do cabeçalho contendo HOME, MAIS (twitter, flickr, facebook e etc..).
Temos também na coluna direita, a pagina do blog no facebook, pra você curtir (ao contrario dirigir-se ao Kibeloco), ainda na coluna temos os posts mais populares, contatos e é claro: LOL.
O papel de parede (background, Fundinho) vai sofrer mudanças comandadas pelo humor desse que vos escreve.
É isso, comente, é sempre bom ler sua opinião sobre o MATACOLORS BLOG!

22 de abr. de 2011

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Marcelocamelizou-se.

Cantando amor com tranquilidade, Marcelo Camelo, leva quem escuta seu novo disco, a uma viajem de poética simples.
Temos uma pintura leve e introspectiva escutando de ponta a ponta, ótimos arranjos como sempre, mas sinto que em melodia, o primeiro disco (SOU), é mais rico. Quem conhece o show do barbudo, sabe quanto um disco pode render no palco, e TOQUE DELA sem duvida será um ótimo espetáculo.
Tende a ser um disco muito romântico, com palavras simples e profundas, marca com precisão um estilo Marcelo Camelo de composição, a principio parece ser mais do mesmo, e é. Mais do que queríamos, mais letras e melodias como ele sabe fazer.
Sabe quando assistimos ao segundo filme de uma trilogia? TOQUE DELA é assim, começa e termina como uma continuação, você espera algo bom, pois gostou do primeiro disco, e termina querendo mais. É a certeza que o próximo vai ser muito melhor que os dois primeiros, e rendera vários outros discos. É uma linearidade digna da bagunça do seu Suffle, a receita perfeita é: junte SOU com TOQUE DELA, misture no seu player, e boa diversão.

E você? Já escutou? O que achou?´

#VoltaLosHermanos

30 de mar. de 2011

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Cansei,
do silencio barulhento,
da presença ausente,
da verdadeira falsidade.
A hipocrisia não fala, grita
e a maioria ouve na inocência covarde.
A revolução do sofá existe, persiste e nada muda.

25 de fev. de 2011

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O pior escritor do mundo, é uma serie de textos, escritos por um personagem fictício.
Luiz tem nome comum, e vida mais comum ainda, e você é quem sabe, se é ou não, aquilo que te faz ler.



Luz no vitrô

Quando decidi ser escritor, a luz que atravessava o vitrô era minha inspiração, não era a única, mas era a mais forte, sempre ia ao banheiro nos dias de sol, aquela luz irradiava meus pensamentos.
Sim, o vitrô era no banheiro, e quando pensei pela primeira vez, em fazer dos meus textos, algo para humanidade, foi sentado no trono, de calças arriada, que fui adiante. Não que simples historias, sobre qualquer coisa, faria a humanidade parar e ler. Dos problemas do mundo eu sei pouco, das atualidades sou desatualizado, sei das pessoas, e essas, não param pra ler sobre qualquer coisa.
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Dia ruim, chove há horas, o calor sobe na forma de mormaço, e o sol não deu as caras. Nos intervalos das nuvens, corro pro banheiro na busca da inspiração... nada, nem um raiozinho de luz natural. E com a chuva que não para, o Luke, late e anda de um lado pro outro – Luke, meu companheiro de apartamento, não tem nem um ano, e já pensa que é cachorro. Ele também quer o sol, quer latir lá fora, pra qualquer um, pra depois correr de medo do primeiro que reagir.
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Anoiteceu, só funciono essa hora, acompanhado do barulho e da cerveja do boteco, mas a chuva não movimenta nem minha inspiração, e a cerveja perdeu o contexto por hoje. Descobri que a luz da lua no vitrô, também funciona, mas ela é tímida, se vai com a luz do notebook.
Talvez amanhã.


#Sol só amanha – amanhã só sol – amanhã sol só – só amanhã sol -