23 de jun. de 2011

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Meia que divide

Quando a meia hora mata o tempo de matar.
A gente reza, pede, desespera... custa a passar.
Fica bom e voa. Meia vira cinco.
Fica ruim e para. Meia vira duas.
Passa a rara lembrança de passados atrás.
Para a mesma sentença a nos matar.
Não sei quando eu estou, o tempo levou.
To distante da certeza, perto da maçaneta,
da ampulheta que rege a loucura do agora,
do cinco, das duas... da meia hora.

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